domingo, 15 de março de 2015

Cabelos e Autoestima - uma relação tão delicada...



 Os meus cabelos são crespos e castanhos avermelhados. Até onde eu me lembro. Já fiz muitas mudanças, a memória é curta hahahahaha


Mas, nesse processo de descoberta-autoestima, o cabelo foi fundamental para que começasse a ficar de bem com o espelho. E vou lhe dizer como.
O processo de se auto aceitar, e posteriormente se amar é complexo, e tem muitas fases. São pessoais, e cada avanço é determinado dentro de cada um. 

Em comum apenas a persistência.

Olha, quando eu percebi que teria que ser a melhor que eu pudesse sendo eu mesma, que eu não seria mais alta, magra ou loira (pelo menos não automaticamente ou naturalmente, claro hehehe), comecei a me espelhar em mulheres como eu. 

Mulheres gordas.

As produzidas e lindas, claro. As que eu poderia tentar imitar sem destoar tanto.

Sabe o que eu observei? Que não obstante a silhueta delas não ser da Gisele, OS CABELOS SÃO. TOP OF THE TOP.

Simples assim. Pode olhar. A Fluvia Lacerda, a Adele, a Ju Romano...autoestima e cabelos MARAVILHOSOS.


E aí, como faz? Uma pessoa de cabelinhos crespos e curtos (que na ocasião não sabia como cuidar corretamente), resistentes ao crescimento, com necessidade imediata de autoestima, de se gostar mais AGORA faz o que? Mega-hair, claro!




Desculpem-me, não é solução, não é verdade, o ideal seria que eu nesse momento também começasse a amar meus cabelos reais...

Mas...queridas...é uma injeção de ânimo imediata. Em um dia você está com o cabelo dos seus sonhos, da cor, tamanho e textura que quiser.

Você se olha no espelho, e quem responde é uma você diferente. Sabe, para quem está pra baixo, isso dá um efeito assim...

Quem quer ficar linda agora?


 Eu, é claro! E você também!

Por um tempo, é uma lua de mel. Você sai linda e bem em todas as fotos, o cabelo está sempre arrasador. Você está com o mesmo corpo, a mesma cara, mas está total demais, a musa do verão, porque o cabelo ajuda, e muito, afina e modela o rosto, dá confiança.



 Mas, acontecem problemas. No meu caso, o cabelo cresce e destoa. A manutenção tem que ser constante, é cara e demanda tempo. E no calor, é como você estivesse com um chapéu all the time. E eu queria me valorizar por completo, e aceitar/amar meu real cabelo e fez necessário...



Aí, eu removi o megahair e comecei a cuidar do meu real cabelo. Não é da Gisele, é da Cris Albu.

Ouço muitos comentários: Você é corajosa em cortar aquele cabelão! Era tão bonito! Como você é radical!

Me divirto porque o lindo cabelão está aqui em casa, em uma gaveta, e posso recolocar quando quiser. Mas, por enquanto, estou curtindo meu cabelito.
 Mas não sou contra este artifício nem posso dizer que nunca mais farei. O ideal é se amar por completo, mas aumentar a autoestima implica em se achar mais bonita, e toda ajuda é bem vinda.

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